Valerá a pena ser Professor...?

domingo, novembro 19, 2006

Segura? Pelo menos contra incêndios...

Digo isto porque, no próximo dia 21, vai realizar-se uma Acção de Formação em Segurança Contra Incêndios na Esola onde o Núcleo de Estágio desempenhará um papel importante. Esta ideia surge no Plano de Actividades por o Núcleo entender tratar-se de um tema a que todos devemos aceder. Vamos apostar na prevenção e na sensibilização para um dia, que esperamos que não se concretize, nos sentirmos aptos em ajudar os nossos colegas, os nossos alunos enfim, a nossa escola...
Não se trata de um anúncio televisivo! Mas, que me sinto segura, sinto! Segura do meu papel como futura professora...


19.Novembro.2006

sábado, novembro 04, 2006

Um projecto já com pernas...


Nem sempre é fácil registar emoções da vida de um professor estagiário... E, assim, se perdem momentos frequentes por falta de tempo no momento certo...
Com isto, digo que o melhor registo são os nossos sentimentos e o que deles surge... E é por isso que me venho a sentir realizada...
Abrem-se círculos no infinito da recta... Gosto de sentir que ainda há muito trabalho pela frente e que em todos, e em cada um de nós, há uma ideia para melhorar a escola...

4.Novembro.2006

Água mole em pedra dura...

Lembram-se daquele episódio que o aluno de desinteressado passou a interessado?
Pois é, na passada aula do 7º ano, sentei-me ao lado desse mesmo aluno. No princípio, não fui muito bem aceite, mas lá nos começámos a entender. Foi mais um desafio...
Eis que vejo o meu amigo a escrever no caderno e a tentar entender o que se estava a falar. Começou a tirar algumas dúvidas... Emprestei-lhe a caneta, escrevi-lhe no caderno... Atitudes que muito, provavelmente, o fizeram sentir-se bem...
...Tanto bate que fura...

2.Novembro.2006

O Diabo dos Números...


Uma das grandes dificuldades dos alunos é a interpretação de problemas. Talvez passe pelo facto dos alunos não lerem... Vamos, então, dar início à nossa leitura!
Comecei por perguntar aos alunos se gostavam de ler. Obtive variadas respostas, entre as quais “é uma seca”, “não gosto nada de ler”, “eu gosto”...
Preparei, em power-point, um excerto do Diabo dos Números onde todos participaram, inclusivé nós professores. Foi muito engraçado porque criámos um bom ambiente de leitura, ainda para mais, leitura matemática...
Os alunos gostaram! E, mais importante, entenderam o que leram!

21.Outubro.2006

Uma questão de crítica...

Na véspera, conversámos, eu e a minha colega de estágio, com o nosso orientador sobre essa aula de tema Potências de Expoente Natural. Foi-me sugerido que introduzisse o tema através de exemplos e só depois ampliar para as regras. Pensei, ou muito provavelmente nem o fiz, que os alunos não teriam quaisquer dúvidas em entender a matéria.
Assim o fiz...
Passou-se a aula. Ao reflectir, chegámos à conclusão que afinal os alunos não entenderam a 100%...
Concluí, então, que os conselhos são sempre para ser ouvidos e deles, se possível, retirar o que mais interessa. Claro que na aula seguinte segui logo o feliz conselho!
Fica para pensar: os conselhos não são a solução do problema! Os conselhos são o que são: as suas palavras...

24.Outubro.2006

A minha 1ª reunião... de Sindicato...

Sindicato? Vamos ver...
Do que falarão? Não deve fugir muito do que se tem vindo a falar na comunicação social...
Sentei-me e ouvi. Comecei a ficar incomodada, pois o assunto era mesmo sério. Foi, então, que percebi que ser professor, nos dias que correm, é difícil até porque será que o serei?
Não queria acreditar! Mas, a verdade e a realidade eram aquelas...
Obrigada a quem me convidou!

28.Setembro.2006

Uma questão de sorte?

Há algumas aulas atrás, promovi uma ficha de trabalho sobre múltiplos e divisores de um número que envolvia um boletim de totoloto. Durante a sua resolução, um aluno, que por sinal é indisciplinado e desatento, interrompia a aula, constantemente, com a sua maneira de ser. Senti-me triste e quase que não sabia como contornar a questão.
Até que submeti o aluno a uma intervenção no quadro. Notei, de imediato, que a sua exposição perante a turma o tenha envergonhado pois, afinal, o líder não estava a saber responder à questão colocada. Depois de alguma insistência, o aluno mostrou-se interessado em, pelo menos, pensar na resposta. Num instante, entrámos em diálogo e eis a resposta ao problema!
Daí em diante, a sua atitude tem progredindo ao ponto dele próprio se mostrar interessado pelo trabalho desenvolvido na disciplina de Matemática.
Ilustrando um ditado popular africano “uma criança só pode ser feliz se toda a sua aldeia a ajudar...”.

5.Outubro.2006

De aluna a professora estagiária...

Ao entrar na escola, senti-me como há alguns anos atrás no meu 1.º dia de aulas. Os nervos, os anseios, os receios quase que tomaram conta de mim... Confirmei-o quando o meu orientador fez uso da expressão “vou atirar-vos às feras...”.
Concordei, até porque só é possível ultrapassarmos os nossos medos quando deparados com eles. Foi uma prova que, afinal, julgo, consegui superar!
Afinal, pensar sem conhecer é inútil e, mais ainda, inútil é ansiar sem conhecer...

18.Setembro.2006